quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O que ficou da Copa da África?


Como eu disse, eu já tinha outro post. Não era esse. Mas eu não posso fazer nada se a eliminação do Brasil caiu no dia do meu post e nem posso fazer nada se a final da Copa caiu no meu dia também. Prometo que o próximo post não vai falar de futebol (o próximo vai falar de como o mundo mudou depois que eu nasci, porque quando eu escrever novamente pra vocês, eu serei maior de idade hahahaha).

Ok, vou me ater ao título deste post.

Pra mim ficou antes de mais nada uma coisa: a alegria dos africanos (e não apenas dos sulistas) e a felicidade dos mesmos em receberem a Copa do Mundo em casa. Muito mais que os lances marcantes, como aquele gol do Luis Fabiano contra a Costa do Marfim (que pra mim foi um dos mais bonitos), que os jogos emocionantes ( o da final, por exemplo) ou zebras inesquecíveis (Itália X Eslováquia), a primeira Copa do Mundo do continente Africano foi com certeza a copa da superação: do país que superou o Apartheid, superou preconceitos e fez uma das copas mais bonitas de todos os tempos. Exemplos que o Brasil possa copiar? Sim, é claro.

Se a África se superou, as vuvuzelas anunciaram isso para que o mundo inteiro pudesse escutar. E se os bafana-bafana não impressionaram no futebol, seus compatriotas impressionaram na festa de abertura. E na de despedida: Shakira brilhou em ambas, com a ajuda de sul-africanos MUITO empolgados.

E na copa da África, teve Nelson Mandela: não abriu a boca e mesmo assim conseguiu emocionar milhões ao redor do mundo. Salve Mandela.

E é claro, tem aqueles personagens que ninguém vai esquecer. Quer um exemplo? Paul, o polvo, é claro. Polvo profeta como ele ficou conhecido. Bateu todos os numerólogos, astrólogos, tarólogos e todos os outros lógos que existem por ai.

Quer outro exemplo? Larissa Riquelme, a musa paraguaia que ganhou fãs ao redor do mundo. Resultado?Americanos, africanos, europeus e o resto do mundo torcendo por uma vitória do Paraguai para que a musa cumprisse a promessa que fez de posar nua, em caso de vitória da sua seleção. Não foi dessa vez Larissa. Espero que não seja tão cedo.

Ainda não se convenceu? Teve também o tal do Escobar, jornalista da Globo que deixou o técnico da seleção brasileira BEM estressadinho.

E numa copa dessas, onde tudo é inédito o campeão não poderia ser diferente. Resultado? Espanha, que ganhou a EuroCopa, foi para uma final na primeira vez em toda a sua história e venceu. A Holanda tirou o Brasil e a Espanha tirou o título da Holanda, que agora tem três títulos. É três vezes vice – campeã. Minha opinião? Bem feito pro técnico, que disse que a Espanha era um genérico da Holanda e bem feito pro Snijedegrteusg-sei-lá- como-escreve-seu-nome, que se acha demais. Parabéns para a Fúria Roja, do Villa Maravilha e do lindo do Piqué.

E parabéns para a África.

Para nós, brasileiros? Daqui quatro anos tem mais. E em casa.

E todo mundo sabe que não há nada como o lar.

Xo,

Nathália Campos


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